À medida que os aglomerados urbanos vão crescendo, os problemas e as demandas vão aumentando. A antiga vila quer ter foros de cidade, a cidade quer infra-estrutura básica - a energia elétrica, a escola, o posto de saúde, o mercado público, a água encanada, dentre outros serviços. Quando me entendi no mundo descobri onde habitava: uma casinha no final da Rua General Tibúrcio, sentido praia-sertão, defronte do sítio do Seu Zé Guilherme, pai do Vavá. Ao lado dela um "munturo" (a carroça do lixo ainda não passava por lá), e o areal dominava a via pública dificultando o trânsito dos poucos carros de então. Hoje, a rua chama-se de General Tibúrcio Cavalcante, que não é o mesmo da denominação inicial, fato já denunciado por mim à Câmara Municipal, mas, ninguém fez nada. Posteriormente morei na Rua Riachuelo e 24 de Maio, e a areia continuava presente para atestar a incapacidade dos administradores ou a falta de verbas para pavimentar a cidade. É isso: a pavimentação é outro serviço que serve e servia como moeda de troca eleitoral. Votem em mim que eu faço o calçamento dessa rua. Este preâmbulo é para dizer que sempre haverá demandas numa cidade e que o administrador deve prestar atenção nelas, no sentido de bem aplicar os impostos pagos pelos cidadãos que moram na cidade. Desta forma, a primeira Rua de Camocim a ser pavimentada com pedra tosca foi a atual Rua Dr. João Thomé, antes Rua do Comércio, o centro da cidade de então, proporcionado pelas atividades do porto e da ferrovia. A foto mostra o flagrante de crianças diante do cavalete disciplinador, brincando na rua, agora calçada, mas, delimitando fronteiras ("Não Passe!). Representa também a prova de que a administração da época estava trabalhando para melhor dotar a cidade dos serviços básicos.
Fonte blog Camocim Pote de Historias
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